[RESENHA] Cidades de Papel (Paper Towns) do John Green

Você conhece o livro.

Você definitivamente já ouviu falar sobre o autor.

Cidades de Papel é mais um livro do John Green que muita gente amou, então já peço desculpas antecipadamente.

Eu não gostei.

Se você está lendo essa resenha, quer dizer que já se interessou pelo livro e que sabe, pelo menos de ouvir falar, um pouquinho dele, então vamos pular a parte da sinopse e ir para o que importa, os altos e baixos.

O livro é em primeira pessoa e nos dá a visão de Quentin, um garoto apaixonado pela vizinha desde… Meio que sempre.

A intocável Margo Roth Spiegelman.

Não preciso nem escrever muito para dizer que eu não gostei da personagem, justamente por ela parecer intocável, mas bem, ela parece tanta coisa que eu nem conseguiria listar.

Mesmo que Quentin e Margo sejam o foco da história, gostei muito dos personagens coadjuvantes. Como em todos os livros do John Green, eles são os mais engraçados, e creio eu que nesse livro em especial, eles que me fizeram continuar, e quem me conhece sabe que é muito difícil eu abandonar uma leitura.

Sei que não é só eu que achou o livro muito enrolado principalmente na parte dois, Quentin se tornou insuportável, as páginas pareciam durar bem mais do que deveriam, perdia a concentração facilmente e já estava querendo abandonar quando chegou a parte três. A coisa boa da parte dois é que, depois de tanta enrolação, só o que você quer saber é o final.

E, do final eu não posso reclamar.

Foi como tinha de ser, e se não tivesse sido daquele jeito, eu ficaria bem desapontada com o livro. Mesmo eu deixando claro que eu não gostei do livro no geral, teve suas partes boas. Me culpo um pouco por ter colocado muitas expectativas sobre o livro, mas sempre tem um ou outro falando “É o melhor livro do John Green!”.

Agora vou desabafar: John Green é um ótimo escritor, sim, para nós jovens ainda mais, mas não é porque o livro é dele que tem que ser bom! Li Cidades de Papel e não gostei, se reclamar, faço outro post falando que eu não gostei.




Let’s talk about the movie! (Vamos falar sobre o filme!)

Eu assisti o trailer antes mesmo de ler o livro – talvez foi aí que eu me interessei por ele – e amei!

Acabei assistindo depois que li o livro e, eis que aqui vai minha opinião: Cara Delavigne interpretará Margo, e logo no trailer já deu para ver que a atriz é perfeita para o papel (mesmo que eu não goste da Margo), e tem aquela cara que eu imaginei a Margo durante o livro todo: a cara de “tanto faz”.

Como o livro foi enrolado, acredito que não vai ter toda essa enrolação no filme, afinal, duas horas né, produção? Vamos dar um jeito nisso ai.

Espero o filme ansiosamente, e também espero que seja melhor que o livro.

“Olha para nós, somos ninjas.”

Pontos positivos: bons personagens coadjuvantes, a história no começo é bem empolgante e, como sempre, tem aquelas piadinhas ala John Green.

Pontos negativos: personagens principais chatos, muita enrolação na segunda parte.

11 comentários sobre “[RESENHA] Cidades de Papel (Paper Towns) do John Green

  1. Também foi o único do João Verde que eu não gostei muito. Depois de já ter lido todos os outros, esse foi o que menos me cativou. O que concordo contigo. Teve muita enrolação pra criar esse ar de mistério. Só que ficou chato. Acredito que Green não soube trabalhar bem o tal do equilíbrio que todo livro de suspense deve ter. Mas acho que grande parte dessa recepção ruim que tive do livro se deve justamente à Margo mesmo. Uma personagem com problemas/traumas, sim, mas a forma com que ela lida com eles e brinca com todo mundo, não é legal. Ela se tornou meio mesquinha e acho que até mimada. E, sim, eu absolutamente AMEI todos os coadjuvantes, acho que foi o salvou o livro, pra mim. Do final eu gostei, esse ar de interrogação que ele deixou. Foi uma boa sacada. Adorei a resenha, Lay! 😉

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  2. Eu adoro o livro, alias é o meu preferido do jonh, mas algumas partes dele eu não gostei do Quentin (boa parte), porquê não curto a Margo nem um pouco. Porém, os personagens como Radar e Ben me fizeram tão feliz durante a leitura que me apaixonei, de verdade. Queria ver eles se encontrarem no mundo, queria ver eles namorando e blá, blá, blá… Como eu não considero o Quentin um personagem principal, eu acabei esquecendo da existência dele e foquei mais na aventura.
    E explicando o porquê o adoro, é que quando está no ensino médio tudo o que a gente sente o Quentin passa também. Não é uma coisa legal, nem divertido, mas o importante a ser lembrando é que esse é o nosso momento, esse foi o nosso mundinho por anos que está prestes a acabar. Fora dos muros do colégio não é igual, porém, enquanto estamos lá podemos sair. Mas quando acabar não tem como voltar.
    Me identifiquei super ! John me representou lindamente e com certeza fez uma autobiografia de leve com o Quentin. kkk

    Ps. E enrola mesmo, é um dos pontos mais chatos. Terminei ele no ônibus e depois andando na rua, porquê não aguentava mais esperar por aquele final destruidor de milenas. kk

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  3. Nem me lembre da enrolação nesse livro. Eu pulei páginas (literalmente) pra chegar logo nos finalmente.
    Gostei do final, mas não amei. Esse foi um daqueles livros que achei bem mais ou menos, na verdade u.u

    Concordo contigo. A melhor parte são os coadjuvantes e as piadinhas kkkk

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